Sim, bebê pode comer gelatina. A gelatina pode ser oferecida ao bebê, desde que esteja em sua forma mais pura, sem adição de açúcar, corantes ou outros aditivos artificiais.
A gelatina pode ser uma fonte de hidratação e também fornece pequenas quantidades de proteína e outros nutrientes, como colágeno.
No entanto, é importante lembrar que a gelatina não deve ser usada como substituto para alimentos mais nutritivos e variados.
Qual a idade ideal para introduzir a gelatina?
A versão sem sabor (em folha ou em pó) pode ser oferecida desde os 9 meses como parte de uma receita ou preparo ou para enrijecer o preparo.
Importante: bebê pode comer gelatina desde que não seja na versão saborizada! Ela não deve ser consumida, tendo em vista a alta quantidade de açúcar e corante que contêm.
Alternativas vegetariana à gelatina tradicional
Além da gelatina tradicional de origem animal, há opções vegetarianas como ágar-ágar, goma guar e carragena, que podem ser ótimas alternativas.
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Como escolher a gelatina ideal para bebês
Bebê pode comer gelatina, mas é importante lembrar que a gelatina é um alimento industrializado, por isso, para escolher uma boa opção você deve saber ler o rótulo corretamente, ou seja, entender a lista de ingredientes, a informação nutricional e a validade.
Como ler a lista de ingredientes da gelatina
Os ingredientes estão sempre em ordem decrescente de quantidade, ou seja, o primeiro ingrediente da lista é o que está em maior quantidade e o último ingrediente é o que está em menor quantidade.
Vale a regra: Quanto menos ingredientes, melhor. Se o produto tiver cinco ou mais ingredientes e se existirem ingredientes com nomes estranhos, pouco conhecidos ou que nunca usamos em casa, é muito provável que o produto seja ultraprocessado.
Os ultraprocessados são produtos que contêm grande quantidade de calorias, sal, açúcares, gorduras e aditivos e seu consumo frequente pode fazer com que o bebê ou criança recuse alimentos de sabores mais suaves, como os vegetais.
Eles também favorecem o ganho de peso excessivo e estão relacionados a diversas doenças como alergias, diabetes, cáries, colesterol, pressão alta e até mesmo alguns tipos de cânceres.
Para saber mais sobre os alimentos industrializados, como ler os rótulos corretamente e como fazer boas escolhas para a alimentação do bebê e da família, faça o download gratuito do aplicativo BLW Brasil aqui.
Veja como escolher a gelatina ideal abaixo
Receita com gelatina para bebê
No aplicativo BLW Brasil temos diversas receitas com gelatina para bebê saborosas e fáceis de preparar, confira algumas sugestões abaixo:
Curiosidades sobre a gelatina
- Origem Natural: A gelatina é frequentemente obtida a partir do colágeno presente na pele e nos ossos de animais, tornando-a um subproduto natural.
- Propriedades Gelificantes: A gelatina tem a capacidade única de formar uma textura gelatinosa quando misturada com água, o que a torna uma opção interessante para a introdução de diferentes texturas na dieta do bebê.
- Facilmente Digestível: Por ser derivada do colágeno, a gelatina é facilmente digerida, o que pode ser vantajoso para bebês que estão desenvolvendo seu sistema digestivo.
- Rica em Proteínas: Apesar de não ser uma fonte completa de proteína, a gelatina contém aminoácidos importantes e pode ser uma maneira leve de introduzir proteínas na dieta do bebê.
- Versatilidade na Apresentação: A gelatina pode ser apresentada de diversas formas, desde cubos sólidos até consistências mais suaves e moldadas, proporcionando opções interessantes para bebês praticarem habilidades motoras.
- Sem Glúten e Sem Laticínios: Gelatina é naturalmente livre de glúten e laticínios, o que a torna uma opção segura para bebês que possam ter alergias ou intolerâncias alimentares.
- Facilidade de Preparo: A gelatina é fácil de preparar em casa e pode ser uma opção conveniente para pais ocupados que desejam fornecer opções nutritivas durante a fase de introdução alimentar.
Agora que você sabe que bebê pode comer gelatina, não deixe de ver as dicas sobre alimentação saudável para bebês e como ler rótulos de alimentos, no aplicativo BLW Brasil! Faça o download gratuito aqui!
Referências
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução RDC nº 429, de 8 de outubro de 2020. Dispõe sobre a rotulagem nutricional dos alimentos embalados. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Brasília, DF, 2020.
2. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa-IN nº 75, de 8 de outubro de 2020. Estabelece os requisitos técnicos para declaração da rotulagem nutricional nos alimentos embalados. Brasília, DF, 2020.
3. TORONTO REHABILITATION INSTITUTE. Nutrição: Gorduras e Colesterol. In: UHN – Toronto Rehabilitation Institute. Capítulo 11. Disponível em: https://www.healtheuniversity.ca.pt/.
4. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Manual de orientação para a alimentação do lactente, do pré-escolar, do escolar, do adolescente e na escola. Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia, 3ª ed. Rio de Janeiro, RJ: SBP, 2012.
Comentários (2)
Maria vicentina (nenê)says:
09 novembro 2023 em 3:49 pmSou vovó primeira viagem, lembro que dei gelatina pros meus filhos cujo caçula 33 anos, gostaria muito de receber orientações muito obrigada boa tarde, Maria Vicentina (nenê).
Gabrielasays:
15 novembro 2023 em 9:27 pmOlá, que delícia receber dúvidas de vovó!
Realmente no passado a gelatina era vista como alimento saudável. Mas hoje já sabemos que não é boa opção porque tem muito açúcar além de corantes e aditivos.
Mas você ainda pode fazer, usando a gelatina sem sabor e incolor. Você pode dissolver em um suco de fruta sem açúcar que fica uma boa opção de lanche 😉