Sim, o bebê pode comer mandioca. A mandioca é uma fonte de carboidratos, vitaminas e minerais, como o potássio, cálcio e ferro, que são importantes para o crescimento e desenvolvimento dos bebês.
No entanto, é preciso ter cuidado na preparação e apresentação da mandioca, para evitar engasgos. Abaixo você pode ver como oferecer a mandioca de forma segura pela abordagem BLW, assim o bebê pode comer mandioca tranquilamente, confira!
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Como oferecer mandioca para o bebê
Se utilizar mandioca inteira, descasque e cozinhe antes de cortar e servir, como indicamos aqui em “como preparar”. Ela deve ficar bem macia.
Depois de cozida, retire o filo central. Se a mandioca for pequena, basta cortar na metade. Se for grande, corte um pedaço no sentido do comprimento, aproximadamente da altura de um dedo indicador.
Ofereça a mandioca bem macia, a ponto de esmagar facilmente com a ponta dos dedos.
Se você não quer iniciar com alimentos em pedaços, você pode ofertar a mandioca cozida e amassada.
Se possível, aos 7-8 meses faça a transição e ofereça o alimento como indicamos na primeira imagem.
Como oferecer mandioca para o bebê de 9 meses?
Se você quer saber qual a maneira ideal de oferecer mandioca para bebê de 9 meses, não deixe de consultar o aplicativo BLW Brasil, ele é maravilhoso e grátis. Lá, você encontrará informações completas sobre os cortes e preparos para cada fase do bebê.
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Informações nutricionais da mandioca
Bebê pode comer mandioca por ser uma fonte de carboidratos, rica em amido, contém fibras e alguns minerais como potássio, cálcio, fósforo, sódio e ferro. Possui alguns aminoácidos essenciais à alimentação de bebês e crianças.
A mandioca é um alimento de alto valor nutricional pois possui carotenóides, que ajudam no combate a várias doenças.
Você sabia?
Mandioca, macaxeira e aipim significam o mesmo produto, mas são chamadas de forma diferente de acordo com a região do Brasil.
Além disso, existem 2 tipos de mandioca:
- Mandioca mansa: consumida pura, somente cozida por exemplo.
- Mandioca brava: possui uma substância tóxica – o ácido cianídrico – que é eliminado nos processos de elaboração de subprodutos da mandioca. A partir da mandioca brava se produz: farinha seca, farinha d’água, fécula ou polvilho doce, polvilho azedo e tucupi.
Curiosidades sobre a mandioca
- A mandioca é originária da América do Sul e é um dos alimentos básicos em muitos países tropicais.
- A mandioca é uma raiz tuberosa e é conhecida por vários nomes, como aipim, macaxeira, castelinha, entre outros.
- Existem mais de 2.000 variedades de mandioca, que variam em tamanho, cor e textura.
- A mandioca é rica em carboidratos complexos, fibras, vitaminas do complexo B e minerais como cálcio, ferro e fósforo.
- A mandioca é uma fonte de amido resistente, que é um tipo de carboidrato que não é digerido no intestino delgado e pode ter benefícios para a saúde.
- A mandioca é um alimento versátil que pode ser cozida, assada, frita ou transformada em farinha.
- A farinha de mandioca é amplamente utilizada na culinária brasileira, como em pratos típicos como o bolo de mandioca, a tapioca e o escondidinho.
- A mandioca é resistente à seca e pode ser cultivada em solos pobres, o que a torna uma cultura importante para a segurança alimentar em regiões mais vulneráveis.
- A mandioca é utilizada em algumas culturas tradicionais como um símbolo de prosperidade.
Quer saber mais sobre a mandioca na introdução alimentar?
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Referências
1. DIAS, L. T.; LEONEL, M. Caracterização físico-química de farinhas de mandioca de diferentes localidades do Brasil. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 30, n. 4, p. 692-700, jul./ago., 2006.
2. BEZERRA, V. S. Valor nutricional da mandioca (Manihot esculenta Crantz) e transformações pós-colheita. Macapá: Embrapa Amapá, 2002.
3. GALVÃO, C. E. S. et al. Anafilaxia após ingestão de mandioca em pacientes com alergia ao látex: relato de 2 casos. Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia, vol. 33, nº 2, 2010.
4. LEONEL, M. Desenvolvimento de produtos funcionais à base de mandioca. (2021). Disponível em: https://www.cerat.unesp.br/home/compendio/palestras/palestra8.pdf.
5. SHINOHARA, N. K. S. et al. Macaxeira na cultura alimentar pernambucana. Revista Eletrônica “Diálogos Acadêmicos”, v. 07, nº 2, p. 86-102, jul-dez, 2014. ISSN: 0486-6266. Disponível em: http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20170627112447.pdf.
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