Sim, o bebê pode comer iogurte a partir dos 9 meses. O iogurte é uma opção saudável e nutritiva para bebês a partir desta idade.
O iogurte é uma fonte de cálcio, proteína e probióticos benéficos para a saúde do sistema digestivo. No entanto, é importante escolher um iogurte adequado. Veja abaixo como você pode oferecer o iogurte e como escolher.
E se quiser saber como oferecer iogurte e centenas de outros alimentos, faça o download gratuito do aplicativo BLW Brasil clicando abaixo.
Bebê pode comer iogurte no BLW!
Como oferecer iogurte para o bebê
A Sociedade Brasileira de Pediatria e a Organização Mundial da Saúde orientam que o bebê pode comer iogurte depois dos 9 meses, esporadicamente e em pequenas quantidades.
É importante seguir com esses cuidados devido à alta incidência de anemia ferropriva em menores de 2 anos no Brasil relacionada com o consumo de leites e derivados.
Você pode oferecer o iogurte em algum preparo. Busque por “iogurte” na nossa seção de receitas do aplicativo BLW Brasil, faça o download gratuito aqui.
Receita de iogurte para bebês
No aplicativo BLW Brasil temos diversas receitas com iogurte para bebês saborosas e fáceis de preparar, confira algumas sugestões abaixo:
Como escolher o iogurte ideal para bebês
Depois do primeiro ano o iogurte pode ser oferecido para as crianças. Opte sempre pelo integral e aqueles que têm apenas 2 ingredientes: leite e fermento lácteo. Para saborizar você pode bater o iogurte com fruta madura (e não precisa adoçar).
ATENÇÃO: Iogurtes infantis, leites fermentados e petit suisse não devem ser consumidos antes dos 4 anos da criança por causa da alta quantidade de açúcares e corantes que contêm. Caso queira oferecer, opte sempre por preparações caseiras (veja diversas opções na seção de receitas do app BLW Brasil).
Informações nutricionais do iogurte
Bebê pode comer iogurte por ser um alimento fermentado que auxilia muito na regulação do intestino pelos probióticos presentes. Rico em proteínas e com ótimo teor de gordura. Fonte dos minerais ferro, cálcio e fósforo.
O iogurte é um alimento altamente alergênico por ser proveniente do leite, que está na lista dos alimentos mais alergênicos para bebês e crianças. Se o bebê tiver histórico de alergia na família, consulte o pediatra antes de introduzir o iogurte.
Sintomas de alergia à proteína do leite
Fique atento aos sintomas de alergia à proteína do leite, como:
- Vômitos
- Cólica
- Diarreia
- Dor abdominal
- Prisão de ventre
- Sangue nas fezes
- Refluxo
- Asma
- Reação anafilática
- Baixo ganho de peso
Ofereça sempre em pequena quantidade na primeira vez para observar se há alguma reação. Veja mais na seção sobre “Risco de alergias” no aplicativo BLW Brasil.
Você sabia?
A textura do iogurte grego é diferente pois ele tem uma quantidade maior de gordura se comparado ao iogurte natural (o que é ótimo para bebês!). Para isso, é retirado o soro do iogurte na produção e acrescentado o creme de leite, deixando-o mais cremoso. Mas olhe sempre o rótulo para escolher o que contenha somente leite e fermento. Veja mais buscando por industrializados.
Outro ponto interessante no iogurte é que a lactose (o açúcar do leite) é parcialmente consumida durante a fermentação, tornando esse alimento a base de leite mais fácil de ser digerido.
E você já ouviu falar do kefir?
É um leite fermentado produzido a partir dos grãos de kefir, que consomem o açúcar do leite e transformam o leite em iogurte. Não existe uma recomendação científica comprovada, então por ser um alimento fermentado por muitas bactérias, ofereça apenas após os 2 anos.
Quer saber mais sobre o iogurte na introdução alimentar?
Agora que você sabe que bebê pode comer iogurte, que tal conhecer nossas receitas, dicas de preparo, durabilidade e armazenamento? Acesse o aplicativo BLW Brasil, faça o download gratuito aqui.
Referências
1. ARRUDA, L. K. Introdução precoce de alimentos na infância: qual a melhor recomendação? Braz J Allergy Immunol, 2014; 2(2): 47-9.
2. FILHO, W. R.; SCALCO, M. F.; PINTO, J. A. Alergia à proteína do leite de vaca. Revista Med Minas Gerais, 2014; 24(3): 374-380.
3. MORIWAC, C.; MATIOLI, G. Influência da β-galactosidase na tecnologia do leite e na má digestão da lactose. Arquivo de Ciências da Saúde Unipar, Umuarama, v. 4, n. 3, p. 283-290, 2000.
4. SANTOS, F. L. Kefir: propriedades funcionais e gastronômicas. Cruz das Almas, BA: UFRB, 2015.
5. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Manual de orientação para a alimentação do lactente, do pré-escolar, do escolar, do adolescente e na escola. Sociedade Brasileira de Pediatria, Departamento de Nutrologia, 3ª ed. Rio de Janeiro, RJ: SBP, 2012.
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