Cardápio para crianças de 2 a 7 anos: como montar

Superar as dificuldades diárias de cuidar da casa, do trabalho e dos filhos, enquanto ainda encontra tempo para preparar refeições saudáveis pode ser um grande desafio. Imagine ainda ter que elaborar um cardápio para crianças? 

Entendemos a carga mental que acompanha a maternidade e paternidade, por isso estamos aqui para aliviar seu estresse oferecendo inspirações de refeições práticas, fáceis, saborosas e saudáveis para toda a família.

No aplicativo Garfinho temos mais de 600 receitas para a família inteira comer junto. Além disso, todo mês publicamos um novo cardápio com café da manhã, almoço, jantar e lanches, que irão facilitar sua vida. Faça o download gratuito aqui.

Após os 2 anos, é comum que as crianças se tornem mais seletivas com os alimentos, desenvolvam preferências específicas e rejeitem aquelas comidas que costumavam adorar. É por isso que temos sugestões para cada dia do mês, cuidadosamente elaboradas, para tornar essa fase mais fácil para você.

Leia nosso artigo: Meu filho parou de comer! Entenda a recusa alimentar infantil em 7 dicas

Além disso, oferecemos cardápios veganos (livres de carne, leite, derivados e ovos – ideais para crianças com alergias) e vegetarianos (sem carne). Se ainda não tem o app Garfinho, faça o download gratuito aqui ou clique abaixo.

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Como usar o cardápio para crianças

Todos os cardápios do aplicativo Garfinho são elaborados por nossas nutricionistas e priorizamos os alimentos da safra, garantindo um acesso mais fácil e mais barato dos alimentos.

No cardápio recomendamos que a criança faça as 3 refeições principais e mais 2 a 3 lanches ao dia, conforme achar necessário, dependendo da sua rotina e da demanda do seu filho.

Para ver as receitas ou ter ideias de atividades basta clicar no alimento. Veja abaixo uma ideia de atividade para o café da manhã.

Cardápio para crianças e atividades - Garfinho App
Aplicativo Garfinho

O cardápio para crianças também pode (e deve) ser usado pelos pais, cuidadores e toda a família, afinal, dar o exemplo e compartilhar esse momento são as melhores formas de estimular a comer.

O cardápio para crianças é apenas um guia para servir de inspiração. Se você não tiver acesso a alguns desses alimentos, se sua família não tem o hábito de consumi-los ou se o seu filho tiver alguma alergia, pode substituí-los por outros.

Além do que, como é um cardápio qualitativo, você pode segui-lo da forma que achar melhor: seguindo todas as refeições do dia, escolhendo uma ou outra refeição da semana, criando uma nova versão, escolhendo uma refeição de cada dia, ou até mesmo repetindo algum preparo ou refeição.

Os sucos, preferencialmente naturais e sem açúcares, podem ser oferecidos de forma esporádica e ainda em pequenos volumes (até 120 ml/dia), mas é preferível oferecer diariamente a fruta + água. Aliás, a água e as frutas podem fazer parte da refeição e não precisam ser oferecidas depois de determinado tempo à criança ou “só se a criança comer tudo”. Afinal, são tão saudáveis quanto qualquer outro alimento do prato e podem trazer sabores e combinações inimagináveis.

E como fica a amamentação?

O aleitamento materno pode continuar conforme a demanda da criança. No geral, crianças a partir dos 2 anos não deveriam consumir fórmula de segmento/composto lácteo (qualquer fórmula com numeração igual ou maior que 3 na embalagem), por isso consulte o seu pediatra ou nutricionista infantil sobre uma possível redução e finalização desse leite.

O leite de vaca também não precisa ser oferecido, mas assim como o suco, pode ser oferecido de forma esporádica ou pequenos volumes ao dia (lembrando que o volume total no dia deve ser de até 500ml). 

Esse ajuste é importante para estimular sua alimentação, garantir o interesse pelas refeições e diminuir os quadros de recusa e seletividade alimentar.

Já posso incluir mel ou açúcar?

Se a criança já era acostumada a não consumir alimentos adoçados, não há necessidade de tornar isso um hábito, ou seja, você pode continuar adoçando os preparos com frutas e frutas secas e deixar o açúcar de adição para situações pontuais e especiais.

Depois dos 2 anos, pode-se incluir na alimentação da criança mel e açúcares (preferencialmente não refinado, como demerara ou mascavo), e em alguns preparos indicamos uma pequena quantidade, para mudar a apresentação e deixamos muitos outros preparos como opcional para o que os cuidadores decidirem fazer. Sugerimos oferecer em pequenas quantidades e esporadicamente.

Lembrando que antes dos 2 anos, nenhum tipo de açúcar deve ser oferecido, nem em pequena quantidade, nem esporadicamente e, caso você tenha um bebê em introdução alimentar, recomendamos os cardápios do nosso outro aplicativo BLW Brasil, que são totalmente isentos de açúcares e outros alimentos/preparações que não devem ser consumidos antes dos 2 anos.

E se ele não comer?

O apetite da criança pode variar bastante. É comum vê-las comer bastante em uma refeição (ou dias e semanas) e quase nada na outra (ou em dias e semanas também).

Independente da idade, siga sempre os seus sinais de fome e saciedade. Comece com porções pequenas e ofereça mais se a criança parecer estar interessada ou ainda com fome. Se parecer saciada, não tente fazer com que coma mais.

Leia nosso artigo: Quanto meu filho precisa comer? Descubra e anote 3 dicas!

Se você perceber que as refeições estão passando por batalhas e tensões, não deixe de ler os nossos guias para saber como tornar esse momento mais leve para a criança e toda a família! 

Quer ter acesso a mais cardápios, receitas e atividades? Faça o download gratuito do nosso aplicativo Garfinho aqui e teste por 14 dias grátis.

Imagem de capa: acervo Gabi Guedes

Quer entender melhor sobre o cardápio para crianças? Deixe sua dúvida nos comentários!

Danielle Andrade | Nutricionista Materno Infantil

Sou formada em Nutrição desde 2011 (CRN3 - 34430) e sou especialista em nutrição materno infantil e comportamento alimentar desde 2015. Meu atendimento tem foco na disciplina positiva com respeito e empatia, quero mostrar aos cuidadores a importância de se entender o “porquê a criança não come”, indo além do alimento ou quantidade em questão.

Comentários (2)

  • Danielle Andrade | Nutricionista Materno Infantilsays:

    24 julho 2023 em 8:53 pm

    Olá, Gisele! 👋🏼

    Imagino seu receio e aperto no coração por ele não comer feijão. Mas já parou pra pensar que pode apenas ser uma preferência dele de não gostar?

    E se for, temos outras muitas opções de leguminosas e até tipos de feijões que podem ser apresentados pra ele (feijão preto, carioca, branco, rajado, lentilha, ervilha, grão de bico, soja…).

    Lá no app do garfinho, na seção de alimentos, se você buscar por essas leguminosas, encontrará diversas atividades para fazer, que poderão despertar o interesse nele pelos alimentos, além de outras sugestões de montagem de pratos equilibrados. Voce pode baixar aqui para Android ou IOS. 😉💚

    Ah, e se ainda assim você não se sentir confortável e confiante, dentro do garfinho, temos também o chatnutri, onde você poderá conversar comigo e as demais nutris do app para entendermos melhor o que acontece por aí! 😊

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