Bebê pode comer rúcula?

Sim, bebê pode comer rúcula. A rúcula é uma verdura de sabor amargo, rica em vitamina A e C, além de ser uma boa fonte de sais minerais. 

Abaixo você pode ver como oferecer rúcula para o bebê de forma segura na abordagem BLW, confira!

Como oferecer a rúcula para o bebê de 6 meses?

Como as outras folhas, é difícil para o bebê mastigar a rúcula pela sua textura. O ideal nessa fase é usar em preparos como bolinho de arroz e omeletes.

Bebê pode comer rúcula - Como oferecer
Imagem: Aplicativo BLW Brasil

Se você não quer iniciar com alimentos em pedaços, você pode ofertar as folhas de rúcula bem picadinhas misturadas em um tubérculo (inhame, batata, mandioca). 

Se possível, aos 7-8 meses faça a transição e ofereça o alimento como indicamos na primeira imagem.

Bebê pode comer rúcula - Como oferecer na colher
Imagem: Aplicativo BLW Brasil

Como oferecer rúcula para o bebê de 9 meses?

Se você quer saber qual a maneira ideal de oferecer rúcula para bebê de 9 meses, não deixe de consultar o aplicativo BLW Brasil, ele é maravilhoso e grátis. Lá, você encontrará informações completas sobre os cortes e preparos para cada fase do bebê.

No aplicativo é possível explorar tudo o que precisa para fazer a introdução alimentar pela abordagem BLW de forma adequada e saborosa, acompanhando cada etapa do desenvolvimento do bebê com confiança e tranquilidade.

Informações nutricionais da rúcula

É rica em vitamina A e C, além de ser uma boa fonte de sais minerais, como o cálcio, ferro, enxofre e potássio. É excelente fonte de fibras e possui ômega 3. 

Pode ocorrer alergia, os sintomas que podem surgir são o inchaço da língua, irritação nos lábios e garganta. Não existem muitos relatos no Brasil, porém já foi identificado em estudos nos Estados Unidos.

Você sabia?

A rúcula apresenta folhas que têm um sabor picante e um cheiro agradável, sendo muito utilizada crua em saladas.

A planta também apresenta efeitos anti-inflamatório e antioxidante e funciona como estimulante de apetite.

Curiosidades sobre a rúcula

  1. Origem: A rúcula, também conhecida como rúcula selvagem ou mostarda italiana, é originária do Mediterrâneo e é amplamente cultivada na Europa e em outras partes do mundo.
  2. Sabor amargo: A rúcula tem um sabor característico e levemente picante, com um toque amargo. Algumas pessoas adoram esse sabor único, enquanto outras podem achar um pouco forte.
  3. Nutrientes: A rúcula é uma excelente fonte de nutrientes, incluindo vitamina K, vitamina A, vitamina C, folato, cálcio e ferro. Ela também é rica em antioxidantes, como os carotenóides.
  4. Benefícios para a saúde: A rúcula possui diversos benefícios para a saúde, incluindo propriedades anticancerígenas, apoio à saúde óssea, melhora na digestão e fortalecimento do sistema imunológico.
  5. Versatilidade culinária: A rúcula pode ser consumida crua em saladas, adicionada a sanduíches, usada em pesto, incorporada a pratos quentes como massas e pizzas, e até mesmo usada em sucos verdes.
  6. Rápido crescimento: A rúcula é conhecida por seu crescimento rápido. Ela pode ser cultivada em casa e, dependendo das condições, pode estar pronta para colheita em apenas algumas semanas após o plantio.
  7. Parente das crucíferas: A rúcula pertence à família das Brassicaceae, que inclui vegetais crucíferos como couve, brócolis e couve-flor. Esses vegetais compartilham características nutricionais semelhantes e são conhecidos por seus benefícios à saúde.
  8. Variedade de nomes: Dependendo da região, a rúcula pode receber diferentes nomes. Além de “rúcula”, ela também é conhecida como “rucola”, “agrião-silvestre”, “mostarda-italiana” e “erucão”.

Quer saber mais sobre a rúcula na introdução alimentar?

Agora que você sabe que bebê pode comer rúcula, que tal saber como oferecer a partir dos 9 meses, receitas, dicas de preparo, durabilidade e armazenamento? Acesse o aplicativo BLW Brasil, disponível gratuitamente para Android e IOS.

Referências

1. LICCARDI, I. et al. Intraoral and respiratory allergy to Eruca sativa (Cruciferae family) in a subject with sensitization to pollen allergens. Journal of Allergy and Clinical Immunology, v. 101, n. 4, p. 547-550, Apr. 1998.

2. SANTOS, V. S. “Rúcula”. Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/saude/rucula.htm. Acesso em: 6 jun. 2023.

3. SANTOS, V. N. Qualidade de alface e rúcula comercializadas in natura no município de Petrolina-PE (2017). Releia – Revista Eletrônica do IF Sertão-PE, v. 2, n. 1, p. 65-78, 2017. Disponível em: https://releia.ifsertao-pe.edu.br/. Acesso em: 6 jun. 2023.

4. SOUZA, L. M. et al. Produção de rúcula (Eruca sativa Miller.) a partir de diferentes fontes e concentrações de biofertilizantes sob cultivo orgânico. Horticultura Brasileira, v. 32, n. 2, p. 199-206, Jul. 2014.

Gabriela Guedes | Nutricionista

Como nutricionista (CRN 8-5814), gastrônoma e mãe, atuo com foco no preparo dos alimentos oferecidos de forma segura, priorizando os nutrientes e com muito sabor. Transmitir conhecimento e ajudar os bebês e crianças terem uma boa relação com a comida é o motivo pelo qual escolhi unir nutrição e gastronomia.

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