Seu filho ou filha está passando pela famosa crise dos 2 anos ou “terrible two”? Então, venha com a gente!
Se você está enfrentando a temida crise dos 2 anos com seu filho, saiba que não está sozinha nessa jornada desafiadora. Neste artigo, vamos explorar as razões por trás desse período tumultuado e fornecer dicas práticas para enfrentá-lo com tranquilidade e confiança.
Aos 12 meses, um marco significativo marca o desenvolvimento das crianças pequenas – uma transição que, aos 2 anos, pode se intensificar. Múltiplos fatores físicos e emocionais entram em jogo e podem impactar profundamente o padrão alimentar dos pequenos:
Porque as crianças passam pela crise dos 2 anos
1. Menos crescimento, menos apetite
Nesse estágio, o crescimento não ocorre em ritmo acelerado como nos primeiros anos de vida. Isso leva a uma diminuição nas necessidades energéticas, resultando em um apetite aparentemente reduzido.
2. A aventura da neofobia alimentar
A neofobia alimentar, o medo de experimentar novos alimentos, pode surgir. O desconhecido pode causar apreensão nas crianças, levando a recusas alimentares e resistência a novos sabores e texturas.
3. Preferências e aversões em destaque
Durante essa fase, as crianças começam a exibir preferências alimentares mais distintas. O que antes poderia ser aceito de bom grado pode agora ser alvo de recusa veemente.
4. A fase do “não”
A autonomia floresce, e o “não” se torna uma palavra poderosa. As crianças querem tomar decisões por si mesmas e demonstrar suas novas habilidades.
5. A magia das refeições em pé
Muitos pequenos preferem explorar a experiência de comer de pé, talvez um reflexo da necessidade de movimento e exploração constantes nessa fase.
Essa fase de turbulência pode persistir por semanas ou até meses, mas a paciência é fundamental. Lembre-se de que, por mais desafiadora que pareça, essa fase também é uma oportunidade para o crescimento e desenvolvimento do seu filho.
Agora, como podemos enfrentar essa fase sem perder a sanidade? Aqui estão algumas estratégias valiosas:
Antecipação e compreensão: Esteja preparado para momentos de conflito e birras. Entender que esses comportamentos fazem parte do desenvolvimento pode reduzir a frustração.
Dar o exemplo: Coma junto com seu filho, compartilhando as mesmas refeições. Isso não só cria uma conexão familiar, mas também incentiva a imitação e a curiosidade em relação aos alimentos.
Persistência gentil: Continue oferecendo os alimentos rejeitados, mesmo que em pequenas quantidades, juntamente com aqueles que seu filho adora. A exposição repetida pode eventualmente diminuir a resistência.
O nosso prato é seu amigo: Coloque uma porção do seu próprio prato na frente do seu filho. Isso pode instigar a curiosidade e a confiança necessária para experimentar novos sabores.
Nunca force, sempre respeite: Nunca pressione seu filho a comer. Respeitar a autonomia e as preferências dele é fundamental para cultivar uma relação saudável com a comida.
Qualidade sobre quantidade: Evite ceder à tentação de oferecer qualquer coisa apenas para garantir que seu filho coma. Priorize uma variedade saudável, pois isso contribuirá para uma alimentação equilibrada a longo prazo.
Um ambiente acolhedor: Transforme as refeições em momentos positivos e divertidos. Um ambiente descontraído pode aliviar as tensões e tornar a experiência alimentar mais agradável para todos.
Se você está em busca de orientações mais detalhadas para navegar por essa fase desafiadora, nossos aplicativos BLW Brasil e Garfinho estão aqui para ajudar!
O BLW Brasil oferece dicas sobre introdução alimentar para bebês de 6 a 12 meses (disponível para Android e IOS), enquanto o Garfinho aborda questões de recusa alimentar e seletividade em crianças de 2 a 7 anos (disponível para Android e IOS).
Lembre-se, essa fase é uma parte natural e essencial do desenvolvimento do seu filho. Com paciência, compreensão e estratégias eficazes, você pode enfrentar a crise dos 2 anos com confiança, garantindo uma alimentação saudável e uma relação positiva com a comida que irá durar toda a vida. Juntos, podemos transformar essa jornada em uma oportunidade de crescimento e conexão!
Imagem de capa: acervo pessoal Gabriela Guedes
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