Sim, bebê pode comer alcachofra. A alcachofra é um vegetal saudável e nutritivo, rico em fibras, vitaminas e minerais.
Para oferecer a alcachofra na introdução alimentar, escolha as que estiverem frescas e maduras e evite as que estiverem murchas ou descoloridas.
Abaixo você pode ver como oferecer alcachofra para o bebê de forma segura na abordagem BLW, confira!
Como oferecer alcachofra para o bebê de 6 meses?
O coração da alcachofra é a parte mais macia desse vegetal. Depois de cozida, retire o cabo, as pétalas e a parte sobre o coração que possui uma espécie de penugem. Use uma colher e cuidado para não se machucar, pois esses pêlos espetam como espinhos.
Ofereça o coração cozido inteiro, cortado ao meio ou em tiras de 1 dedo e ½.
Caso não queira iniciar com alimentos em pedaços, você pode ofertar o coração de alcachofra amassado.
Se possível, aos 7-8 meses faça a transição e ofereça o alimento como indicamos na primeira imagem.
Como oferecer alcachofra para o bebê de 9 meses?
Se você quer saber qual a maneira ideal de oferecer alcachofra para bebê de 9 meses, não deixe de consultar o aplicativo BLW Brasil, ele é maravilhoso e grátis. Lá, você encontrará informações completas sobre os cortes e preparos para cada fase do bebê.
No aplicativo é possível explorar tudo o que precisa para fazer a introdução alimentar pela abordagem BLW de forma adequada e saborosa, acompanhando cada etapa do desenvolvimento do bebê com confiança e tranquilidade.
Informações nutricionais da alcachofra
A alcachofra é um vegetal rico em fibras, ferro e possui baixo teor de gordura. É rica nos antioxidantes polifenóis, principalmente os flavonóides.
Pode ocorrer risco de alergia. A alcachofra pode causar dermatite de contato nas áreas do rosto. A substância alérgena é chamada de cinaropicrina, é responsável também pelo sabor amargo característico.
Você sabia?
Na realidade, o que se come da alcachofra é o botão da flor, que deve ser colhido quando ainda é jovem e tenro. Passado esse ponto, fica muito duro e fibroso e já não é comestível.
Por ser uma planta típica de climas mais amenos, a alcachofra pode até se desenvolver em climas quentes, porém, não forma os botões florais, que são as partes comestíveis.
Curiosidades sobre a alcachofra
- Origem: A alcachofra (Cynara cardunculus) é originária da região do Mediterrâneo. Sua domesticação remonta à antiguidade clássica, sendo cultivada pelos gregos e romanos.
- Flor comestível: A parte comestível da alcachofra é, na verdade, uma flor imatura. As folhas, o “coração” e a base são as partes mais consumidas.
- Variedades: Existem diferentes variedades de alcachofra cultivadas em todo o mundo, com tamanhos, formas e sabores variados. Algumas das variedades mais conhecidas incluem a alcachofra de Jerusalém e a alcachofra violeta de Provença.
- Benefícios à saúde: A alcachofra é considerada um alimento saudável, pois é rica em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes. Ela pode ajudar na digestão, promover a saúde do fígado e auxiliar na redução do colesterol.
- Sabor amargo: As alcachofras têm um sabor caracteristicamente amargo, especialmente nas folhas externas. No entanto, as partes mais internas, como o coração, têm um sabor mais suave e delicado.
- Apreciada na culinária: A alcachofra é amplamente utilizada na culinária mediterrânea e em várias receitas ao redor do mundo. Ela pode ser cozida, grelhada, refogada, recheada e até mesmo consumida em forma de chá.
- Festival da alcachofra: Muitas regiões têm festivais dedicados à alcachofra, onde os agricultores exibem e celebram essa planta. Alguns exemplos famosos são o Festival da Alcachofra em Castroville, na Califórnia (EUA), e o Festival da Alcachofra em Canicattì, na Sicília (Itália).
Quer saber mais sobre a alcachofra na introdução alimentar?
Agora que você sabe que bebê pode comer alcachofra, que tal saber como oferecer a partir dos 9 meses, receitas, dicas de preparo, durabilidade e armazenamento? Acesse o aplicativo BLW Brasil, disponível gratuitamente para Android e IOS.
Referências
1. BOTSARIS, A. S; ALVES, L. F. Cynara scolymus L. (Alcachofra). Revista Fitos, v. 3, n. 2, p. 00-00, jun. 2007.
2. REIS, V. M. S. Dermatoses provocadas por plantas (fitodermatoses). Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 85, n. 4, p. 479-489, 2010.
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