Sim, bebê pode comer amendoim. No entanto, o amendoim é um alimento potencialmente alergênico. Por isso, deve ser oferecido de forma gradual e de preferência entre os 6-9 meses, dentro da janela imunológica (veja mais sobre risco de alergias no app BLW Brasil).
Se o bebê tiver histórico de alergia na família, consulte o pediatra antes de introduzir o amendoim. Por oferecer risco de engasgo o amendoim deve ser triturado ou oferecido em forma de pasta. Abaixo você pode ver como oferecer amendoim para o bebê de forma segura na abordagem BLW, confira!
Como oferecer amendoim para o bebê de 6 meses?
Escolha um amendoim sem casca e sem sal e o triture em um processador, ou apenas quebre com a base de uma colher até os pedaços ficarem bem pequenos. Use essa farofinha de amendoim para empanar uma fruta, como uma banana.
Que tal preparar uma pasta de amendoim caseira? Você também pode comprar pronta, contanto que contenha somente amendoim na lista de ingredientes. É só ler o rótulo.
ATENÇÃO: como a textura da pasta é mais espessa e pode colar no céu da boca do bebê, é possível que cause engasgo. Por isso, deve ser oferecida em poucas quantidades e diluída em algum líquido (água, leite materno ou fórmula).
Você pode ofertar a pasta de amendoim diluída em água, leite materno ou fórmula. A farofinha de amendoim com algum alimento amassado, como banana, também é uma boa opção.
Como oferecer amendoim para o bebê de 9 meses?
Se você quer saber qual a maneira ideal de oferecer amendoim para bebê de 9 meses, não deixe de consultar o aplicativo BLW Brasil, ele é maravilhoso e grátis. Lá, você encontrará informações completas sobre os cortes e preparos para cada fase do bebê.
No aplicativo é possível explorar tudo o que precisa para fazer a introdução alimentar pela abordagem BLW de forma adequada e saborosa, acompanhando cada etapa do desenvolvimento do bebê com confiança e tranquilidade.
Informações nutricionais do amendoim
Bebê pode comer amendoim por ser uma excelente fonte de proteínas e gorduras. Possui vários aminoácidos essenciais como leucina, isoleucina, fenilalanina, valina e histidina.
Os ácidos graxos insaturados são predominantes no amendoim. É rico ainda nos minerais zinco, manganês, magnésio, ferro e fósforo. A vitamina que mais se destaca é a vitamina E.
Seu consumo não deve ser diário. Assim como outras leguminosas, o amendoim possui alguns compostos vegetais que diminuem a absorção de nutrientes, como os oxalatos —que podem ter ligação com formação de pedras nos rins.
Escolha sempre o amendoim de boa procedência, pois existe a possibilidade de o amendoim não-selecionado sob exigências sanitárias estar contaminado por fungos toxigênicos produtores de micotoxinas.
O amendoim é um alimento altamente alergênico. Podem ocorrer: surgem sintomas como vermelhidão na pele, coceiras e até dificuldade na respiração. Se o bebê tiver histórico de alergia na família, consulte o pediatra antes de introduzir o amendoim.
Ofereça sempre em pequena quantidade na primeira vez para observar se há alguma reação. Veja mais na nossa seção sobre “risco de alergias” no app BLW Brasil.
Você sabia?
Embora o amendoim seja normalmente considerado do grupo das castanhas, eles são classificados como leguminosas.
O amendoim pode conter aflatoxina, uma micotoxina que é tóxica para o homem e para os animais e que é produzida por fungos. Por isso, o amendoim ou a pasta de amendoim deve possuir o selo da ABICAB, que garante um amendoim livre de contaminações.
Quer saber mais sobre o amendoim na introdução alimentar?
Agora que você sabe que bebê pode comer amendoim, que tal saber como oferecer a partir dos 9 meses, receitas, dicas de preparo, durabilidade e armazenamento? Acesse o aplicativo BLW Brasil, disponível gratuitamente para Android e IOS.
Referências
1. ARRUDA, L. K. Introdução precoce de alimentos na infância: qual a melhor recomendação? Revista Brasileira de Alergia e Imunologia, v. 2, nº 2, 2014.
2. FERREIRA, I. C.; BARROS, R. A. M.; FORTUNA, J. L. Fungos potencialmente toxigênicos em amostras de amendoim disponível para o consumo humano. Higiene Alimentar, v. 31, nº 266/267, março/abril de 2017.
3. LOZANO, M. G. Amendoim (Arachis hypogaea L.): composição centesimal, ácidos graxos, fatores nutricionais e minerais em cultivares produzidas no estado de São Paulo. Dissertação de mestrado, Piracicaba, 2016. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11141/tde-15082016-125036/publico/mariana_goncalves_lozano_versao_revisada.pdf.
4. OLIVEIRA, L. C. L.; SOLÉ, D. Alergia ao amendoim: revisão. Revista Brasileira de Alergia e Imunopatologia, v. 35, n° 1, 2012.
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