Bebê pode comer figo?

Sim, bebê pode comer figo. Os figos são uma excelente fonte de nutrientes essenciais, como fibras, vitaminas e minerais, que são importantes para o desenvolvimento saudável do bebê. Abaixo você pode ver como oferecer figo para o bebê de forma segura na abordagem BLW, confira!

Como oferecer figo para o bebê de 6 meses?

É uma fruta macia e fácil de oferecer desde o início da introdução alimentar. 

Corte as pontas do figo, retirando bem o caule superior e a base inferior. Aproveite para observar como está o figo por dentro, pois muitas vezes, somente o miolo pode estar estragado.

Você pode oferecer o figo inteiro para o bebê segurar e explorar:

Você pode cortar o figo em 4 partes:

Ou ainda, cortar em rodelas. Nessa fase, todos esses formatos são fáceis para o bebê segurar.

Caso não queira iniciar com alimentos em pedaços, você pode ofertar o figo amassado.

Se possível, aos 7-8 meses faça a transição e ofereça o alimento como indicamos na primeira imagem.

Como oferecer figo para o bebê de 9 meses?

Se você quer saber qual a maneira ideal de oferecer figo para bebê de 9 meses, não deixe de consultar o aplicativo BLW Brasil, ele é maravilhoso e grátis. Lá, você encontrará informações completas sobre os cortes e preparos para cada fase do bebê.

No aplicativo é possível explorar tudo o que precisa para fazer a introdução alimentar pela abordagem BLW de forma adequada e saborosa, acompanhando cada etapa do desenvolvimento do bebê com confiança e tranquilidade.

Informações nutricionais do figo

Bebê pode comer figo por ser uma fruta com boas quantidades de carboidratos, mas o que se destaca é o mineral potássio. Possui também um pouco de cálcio e vitamina A.

Você sabia?

Você sabia que o figo não é uma fruta e sim uma flor? Para explicar em termos simples, os figos não são frutos: são flores invertidas.

Suas flores se abrem dentro de uma vagem em formato de pera, que, mais tarde, amadurece e se converte no fruto que comemos. 

Cada flor produz um fruto único, com uma só semente de casca dura, chamado aquênio. O figo é composto de muitos aquênios, que proporcionam sua crocância. Portanto, quando comemos um figo, na verdade, se come um agrupamento de frutos múltiplos.

Curiosidades sobre o figo

1. História antiga: O figo é uma das frutas mais antigas cultivadas, datando de milhares de anos atrás. É mencionado na Bíblia e em muitos textos históricos.
2. Variedades diversas: Existem centenas de variedades de figos em todo o mundo, que variam em tamanho, cor e sabor.
3. Alto teor de fibras: O figo é uma excelente fonte de fibras, o que pode ajudar a regular o trânsito intestinal, um benefício particularmente útil na introdução alimentar de bebês.
4. Rico em nutrientes: Além de fibras, os figos contêm vitaminas, como a vitamina K, e minerais, como o potássio e o magnésio, que são importantes para o desenvolvimento saudável dos bebês.
5. Adoçante natural: O figo é naturalmente doce devido ao alto teor de açúcares naturais.
6. Fonte de antioxidantes: Os figos contêm antioxidantes, como polifenóis, que podem ajudar a proteger as células do corpo contra danos causados pelos radicais livres.
7. Cultivo em climas quentes: Os figos são mais comuns em regiões com climas quentes e mediterrâneos, mas também podem ser cultivados em climas mais amenos.
8. Versatilidade culinária: Os figos podem ser consumidos frescos, secos, ou usados em uma variedade de pratos, desde saladas até sobremesas.

Quer saber mais sobre o figo na introdução alimentar?

Agora que você sabe que bebê pode comer figo, que tal saber receitas, dicas de preparo, durabilidade e armazenamento? Acesse o aplicativo BLW Brasil, disponível gratuitamente para Android e IOS.

Referências

1. CAETANO, P. K. et al. Processamento e qualidade de compotas de figo diet e convencional. Brazilian Journal of Food Technology, Campinas, v. 20, 2017.

2. DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA EM SAÚDE. Escola Paulista de Medicina. Disponível em: http://tabnut.dis.epm.br/alimento/09089/figo-cru.

3. MARIN, F. V. Alergia ao látex e a frutas em profissionais da área da saúde. Revista de Nutrição, Campinas, v. 16, n. 4, p. 415-421, out./dez., 2003.

4. PEREIRA, R. A.; PENG, Y. Q. Uma árvore versátil. Ciência Hoje, vol. 42, nº 249, 2008.