Você se sente culpada como mãe? 5 motivos para não se sentir assim

Ser mãe é uma das tarefas mais desafiadoras e gratificantes que uma mulher pode assumir em sua vida. No entanto, em meio a essa jornada de criação dos filhos, é comum que a mulher se sinta culpada como mãe por não conseguir cumprir todas as expectativas e responsabilidades impostas pela sociedade e por si mesmas.

A culpa materna é um sentimento que pode ser desencadeado por diversos fatores, desde a falta de tempo para se dedicar aos filhos, até a sensação de estar falhando na educação e no cuidado com eles. Esse sentimento pode ser muito desgastante e prejudicar a autoestima das mães.

Por isso, neste texto, apresentaremos 5 motivos pelos quais você não deve se sentir culpada como mãe. A intenção é ajudar as mães a lidar com essa emoção e a perceber que é possível ser uma boa mãe sem se sobrecarregar de culpas e cobranças.

Ao compreender esses motivos, você perceberá que é normal cometer erros na criação dos filhos, que é preciso cuidar da própria saúde emocional, que as crianças não precisam ser superprotegidas o tempo todo, que não é possível controlar tudo e que, por fim, a maternidade é uma experiência individual e cada mãe tem o seu jeito de lidar com ela.

Esperamos que esses motivos possam ajudá-la a se libertar da culpa e a desfrutar de momentos preciosos com seus filhos, sabendo que você é uma mãe boa o suficiente. Lembre-se sempre: a maternidade é uma jornada cheia de altos e baixos, mas o amor e o cuidado que você oferece aos seus filhos são inestimáveis e únicos.

Motivos para não se sentir culpada como mãe

1. Independente do que você faça, sempre vai se sentir culpada

Se nossas referências são as dos outros, sempre vamos encontrar alguém que fez mais em algum aspecto. Nosso olhar tende a se desviar do que fazemos de bom e focar no que deixamos de fazer. Cabe a você valorizar seu esforço e dedicação.

2. A melhor pessoa para saber o que é melhor para o seu filho é você

Todos temos valores e crenças diferentes de como devemos educar e criar nossos filhos. O melhor não é o que a vizinha pedagoga, a prima que foi mãe primeiro ou a amiga intrometida avalia, mas o que você, de acordo com seus princípios, julga ser importante para aquela criança que você conhece melhor do que todo mundo.

3. Você nunca vai ser perfeita

Apesar da expectativa onipotente materna de dar conta de tudo, você nunca vai conseguir. E não vai, não porque você não é boa mãe, mas porque você é humana. O melhor que você pode fazer é dar o seu máximo dentro das suas possibilidades. Isso já é o suficiente para o seu filho e ele não precisa de nada além disso, já é o bastante.

4. Se priorizar não é egoísmo

Toda vez que uma mãe deixa de estar com seu filho em prol de um desejo pessoal, sente-se o ser mais cruel e egoísta desse mundo. Nas instruções de emergência no avião, a regra é colocar a máscara de oxigênio primeiro em si para só depois colocar na criança. Na vida não é diferente, temos que estar bem para conseguirmos ajudar o outro da melhor forma. Investir em você vai te ajudar indiretamente a ser a melhor mãe possível.

5. Se fizer demais, continuará se sentindo culpada

Mesmo que você decida viver em função do seu filho, se dedicar incondicionalmente e não deixar nada faltar para ele, você ainda assim vai se sentir culpada por achar que pode vir a se acostumar mal e temer as consequências futuras. Ou seja, o segredo, como sempre, está na dosagem.

Imagem de capa: Canva

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Joana Cardoso

Sou psicóloga, formada pela PUC-Rio, com formação em Psicoterapia Familiar Sistêmica Breve pela Núcleo-Pesquisas. Faço atendimentos individuais, familiares e de casal.

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