Descubra como equilibrar o consumo de doces após os 2 anos. Encontre dicas para promover uma relação saudável com a comida e incentivar hábitos alimentares nutritivos.
Você já parou para pensar naquela eterna questão: proibir ou liberar geral? Quando se trata de doces na vida das crianças, parece que estamos sempre buscando a resposta perfeita, mas a verdade é que não há uma fórmula mágica que sirva para todos. Cada criança e família têm suas particularidades, e é importante respeitar isso, combinado?
Os doces têm uma longa história em nossas vidas. Desde os tempos dos nossos antepassados, como os portugueses e espanhóis, que disputavam o açúcar com unhas e dentes, eles já faziam parte do cardápio. E não dá para negar que têm um gostinho especial, não é mesmo?
Porém, a coisa complica quando nos damos conta de o açúcar está em todo lugar, em todas as ocasiões. Diferente dos tempos antigos, hoje em dia os supermercados estão cheios de produtos açucarados, o que torna difícil resistir.
Mas calma, respira fundo e segue o fio comigo…
Não há nada de errado em gostar de doces, desde que eles sejam consumidos com moderação, sem serem a estrela principal da alimentação diária e sem serem usados como prêmio por ter terminado o prato de comida, por exemplo.
É importante que as crianças entendam que sim, os doces são gostosos e devem ser apreciados com calma, mas que seu consumo precisa ser controlado, sem exageros, por exemplo:
- Na festa de aniversário da escola;
- Num lanche especial durante a semana;
- No almoço de domingo em família;
- Durante um passeio divertido no parque.
Os doces são bem-vindos, mas é fundamental que façam parte de momentos especiais e que não se tornem uma rotina diária.
Doces após os 2 anos, como lidar?
Proibir não resolve o problema e liberar sem limites também não é a melhor saída. O segredo está em encontrar um equilíbrio que funcione para a sua família. Se o consumo de doces anda meio fora de controle aí na sua casa – talvez por influência de gerações passadas, é hora de repensar essa relação até mesmo para os adultos da casa, colocando os doces no lugar certo: como uma delícia ocasional, sem exageros nem dependência.
Leia nosso artigo: Doces e crianças – 6 dicas para lidar com o açúcar na alimentação infantil
Então, que tal adotar uma abordagem mais equilibrada quando se trata do consumo de doces pelas crianças? Lembre-se, tudo com moderação e sem esquecer do prazer que uma guloseima pode trazer, desde que seja apreciada nos momentos certos. E, claro, não se esqueça de ouvir sempre o seu nutricionista ou pediatra para orientações personalizadas!
Além disso, é importante considerar a influência do ambiente familiar no hábito alimentar das crianças. Se em casa há uma disponibilidade excessiva de doces, é natural que elas se sintam mais inclinadas a consumi-los com frequência. Portanto, é essencial criar um ambiente alimentar saudável, com opções variadas e equilibradas, onde os doces sejam apenas uma parte ocasional e não dominante da dieta.
Outro ponto a ser considerado é o exemplo dos adultos.
As crianças tendem a imitar o comportamento dos pais e cuidadores, então se eles demonstram um consumo moderado de doces e uma relação equilibrada com a comida, é mais provável que as crianças também sigam esse padrão.
É importante também educar as crianças sobre os diferentes tipos de alimentos e os efeitos que eles podem ter no corpo. Explique de forma simples, sem usar termos técnicos, como os doces são fontes de energia rápida, mas que em excesso podem fazer mal à saúde e causar problemas como cáries, por exemplo.
Ao invés de proibir ou liberar sem restrições, o ideal é ensinar as crianças a fazerem escolhas conscientes e equilibradas em relação à alimentação. Isso pode envolver incentivá-las a experimentar novos alimentos, envolvê-las no preparo das refeições e lanches e oferecer opções saudáveis e saborosas para substituir os doces em algumas ocasiões.
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Em resumo, não existe uma abordagem única e definitiva quando se trata do consumo de doces pelas crianças. O importante é encontrar um equilíbrio que funcione para a sua família, promovendo uma relação saudável com a comida e incentivando hábitos alimentares nutritivos desde cedo.
E lembre-se, pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença a longo prazo na saúde e bem-estar das crianças e dos adultos também!
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