Descubra quando oferecer industrializados para o bebê, os riscos envolvidos e alternativas saudáveis para a introdução alimentar.
A introdução alimentar (IA) é um momento especial e crucial na vida do bebê. Nessa fase, muitas dúvidas surgem, especialmente em relação a quais alimentos podem ou não ser oferecidos. E uma das maiores questões é: quando posso oferecer alimentos industrializados para o bebê? Se você também está nessa dúvida, não se preocupe! Aqui vamos abordar o tema com base nas recomendações atuais de saúde, sempre com o objetivo de ajudar, e não julgar.
Primeiro, vamos entender a diferença entre os tipos de alimentos, para que você possa fazer escolhas mais conscientes para o seu pequeno.
A diferença entre alimentos in natura, processados e ultraprocessados
A principal diferença entre os alimentos in natura, processados e ultraprocessados está no nível de processamento e na quantidade de ingredientes adicionados.
- In Natura: São aqueles alimentos que você encontra na natureza, como frutas, legumes, verduras e carnes frescas. Eles não passaram por nenhum tipo de alteração ou adição de ingredientes artificiais.
- Minimamente processados: Esses alimentos passaram por algum processamento, como cortes ou conservas, mas ainda são próximos da sua forma original. Um exemplo é o arroz integral, que foi apenas descascado.
- Ultraprocessados: Já os ultraprocessados são produtos que passam por diversas etapas de transformação industrial e contêm uma grande quantidade de ingredientes adicionados, como conservantes, corantes, açúcares e gorduras artificiais. Esses alimentos, como biscoitos recheados, refrigerantes e salgadinhos, são muito distantes dos ingredientes naturais e têm pouco ou nenhum valor nutricional.
Por que evitar alguns industrializados para o bebê?
Embora os alimentos industrializados ultraprocessados possam parecer práticos e tentadores, especialmente na correria do dia a dia, é importante evitar esse tipo de alimento na introdução alimentar. Aqui estão alguns motivos pelos quais os ultraprocessados não devem ser oferecidos ao bebê:
- Baixo valor nutricional: estes alimentos geralmente têm baixo teor de nutrientes essenciais e são ricos em açúcares, gorduras ruins e sódio. Ou seja, não contribuem para o crescimento e desenvolvimento saudável do bebê.
- Riscos à saúde: estudos associam o consumo regular de ultraprocessados a problemas de saúde, como obesidade infantil, diabetes e doenças cardiovasculares. Além disso, eles podem prejudicar a formação do paladar, fazendo com que a criança desenvolva preferência por alimentos com excesso de sal e açúcar.
- Estímulo à seletividade alimentar: Os ultraprocessados tendem a ser muito saborosos, o que pode levar à rejeição de alimentos mais naturais e saudáveis no futuro. Isso cria uma dificuldade para formar hábitos alimentares equilibrados.
Leia mais: “Por que meu filho não come?” Entenda a seletividade alimentar em 3 dicas
A importância da introdução alimentar para formar o paladar
A fase da introdução alimentar é fundamental para que o bebê desenvolva seu paladar e aprenda a fazer boas escolhas alimentares no futuro. Oferecer alimentos in natura ou minimamente processados ajuda a apresentar uma variedade de sabores, texturas e nutrientes. Dessa forma, a criança aprende a apreciar uma alimentação saudável desde cedo, criando uma base sólida para seus hábitos alimentares ao longo da vida.
Mesmo que os ultraprocessados sejam práticos, principalmente quando se tem uma rotina corrida, é possível seguir uma alimentação mais natural e ainda assim manter a praticidade no dia a dia. E é aqui que entra o ponto chave: é possível sim oferecer refeições saudáveis e fáceis de preparar para o bebê e para toda a família.
Como ter praticidade sem abrir mão da saúde?
Na correria do cotidiano, é compreensível que os pais busquem opções rápidas e práticas para as refeições. Mas a boa notícia é que é possível manter uma rotina alimentar saudável e prática ao mesmo tempo. Aqui estão algumas dicas para ajudar nesse processo:
- Planeje as refeições: tirar um tempinho para planejar o cardápio da semana ajuda a manter uma alimentação mais saudável. Além disso, pode-se fazer uma lista de compras com base no planejamento, evitando assim a compra de produtos ultraprocessados por impulso.
- Prepare porções grandes: cozinhar em maior quantidade e congelar porções para os dias mais corridos é uma ótima saída. Assim, você tem sempre à mão refeições saudáveis sem perder tempo na cozinha diariamente.
- Opte por alimentos práticos e naturais: Frutas, legumes, ovos e carnes são exemplos de alimentos que podem ser preparados de forma rápida e são muito mais nutritivos do que os ultraprocessados.
- Use aplicativos de apoio: O BLW Brasil, por exemplo, é um app que oferece um guia completo para ajudar na escolha de alimentos mais saudáveis e, ainda, conta com mais de 600 receitas práticas e deliciosas, que podem facilitar o dia a dia de toda a família. Clique aqui para baixar e testar.
Oferecer alguns alimentos industrializados para o bebê não é recomendado, principalmente durante a fase de introdução alimentar. Este é o momento de formar o paladar da criança e incentivá-la a fazer escolhas alimentares mais saudáveis no futuro. Ao optar por alimentos in natura ou minimamente processados, você garante mais nutrientes e benefícios à saúde do seu pequeno diferente dos ultraprocessados.
Com um pouco de organização e o uso de ferramentas que facilitam o dia a dia, é possível ter uma alimentação prática e saudável, sem precisar recorrer aos industrializados para o bebê ultraprocessados.
E você, já usa alguma estratégia para manter a alimentação do seu bebê mais saudável? Conta pra gente nos comentários!
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