Quer fazer seu filho comer bem? Não cometa estes 6 erros

Descubra como evitar esses erros para fazer seu filho comer bem e promover uma relação saudável com a comida. 

Nós, pais, queremos apenas o melhor para os nossos filhos. Isso inclui querer que eles comam bem, certo? Mas na tentativa de fazer isso, acabamos errando com a intenção de acertar… e alguns erros podem, a longo prazo, prejudicar a relação dos pequenos com a comida.

Atitudes aparentemente inofensivas como essas podem gerar o efeito oposto ao que queremos, ou seja, pode gerar repulsa e quebra de confiança, aumentar a ansiedade na hora das refeições e associar a comida a uma carga emocional negativa.

E mais: ainda pode desconectar a criança dos seus sinais de fome e saciedade, fazendo que ela coma muito mais do que precisa, gerando um comer disfuncional e maior risco de sobrepeso e obesidade…

Então, se você faz alguma dessas coisas a seguir para seu filho comer bem, vamos repensar juntas?

Quer fazer seu filho comer bem? Não cometa estes erros

1. Insistir pra comer mais!

“Come só mais um pouquinho.”

Cada criança tem seu próprio apetite e sua própria capacidade de autorregular a ingestão de alimentos. 

Confie na saciedade do seu filho. Respeite quando ele disser que está satisfeito e não quiser mais comer.

Além de causar o efeito contrário (repulsa), forçar essa barra pode fazer com que a criança perca o limite de saciedade e tenha compulsões no futuro.

2. Distrair a criança

“Olha o aviãozinho.”

Recorrer a truques como o avião de colher é tentador porque agiliza a refeição e faz a criança comer o quanto queremos, mas tem um problema: além de atrapalhar a autorregulação da fome e da saciedade, ainda impede a criança de desenvolver as habilidades necessárias para se alimentar com autonomia.

3. Enganar a criança

“Não tem cebola. É só molho de tomate.”

Seu filho não gosta de cebola e aí você a esconde no molho de tomate, sem contar que ela está ali? Isso pode até fazê-lo comer, mas pode minar a confiança dele em você, uma vez que pode se sentir traído ao descobrir a verdade.

Ainda impede que a criança aprenda a tomar decisões sobre sua própria alimentação e a desenvolver suas preferências.

4. Chantagear ou subornar!

“Come pra mamãe ficar feliz” ou “Se comer tudo, ganha chocolate”

Chantagear a criança pela culpa ou suborná-la com doces, brinquedos ou qualquer outra coisa pode gerar uma relação prejudicial com os alimentos, associando-os a deveres e recompensas em vez de nutrição. 

Essa é uma das principais razões pelas quais tantos adultos passam a vida descontando suas emoções na comida. Sem falar na brecha que abrimos para outros tipos de manipulações e riscos… Mas isso é assunto pra outro post.

5. Ir atrás com a comida

Seu filho não para na cadeira e, quando ele sai correndo pela casa, você sai atrás dele com o prato pedindo pra ele comer?

Esse é um hábito difícil de tirar, estressante para ambos e que desconecta a criança cada vez mais da comida.

Convide seu filho para a mesa e reforce que é ali que vocês comem. Interaja com ele, deixe-o se servir e ter atividades durante a refeição (como usar a faca). Pergunte se ele já terminou e se você pode tirar o prato.

6. Recorrer às telas

Seu pequeno só sossega se estiver assistindo ao desenho favorito, e aí você o deixa comer assistindo TV?

Isso pode criar uma dependência prejudicial que tira a atenção da comida e das sensações de fome e saciedade, aumentando riscos de engasgos e de desenvolver padrões alimentares disfuncionais.

Se você enfrenta esse desafio, veja o guia “Como reduzir telas nas refeições” do nosso aplicativo Garfinho, que traz várias estratégias para te ajudar!

Leia também: Como retirar o uso de telas na hora de comer em 6 dicas

Lembre-se que cada criança é única e tem suas próprias necessidades e preferências. Em vez de tentar impor a sua vontade, invista sua energia em criar uma relação com seu filho baseada no respeito, na confiança e no acolhimento.

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Faz sentido tudo isso pra você? Já fez algo assim para seu filho comer bem? Deixe nos comentários!

Jessica Sanguedo | Nutricionista

Sou nutricionista (CRN4 - 20102053), internacionalista e mãe de um bebê que é meu maior caso de sucesso com BLW! Também sou pós-graduada em nutrição clínica pela UFRJ, com cursos de seletividade alimentar e nutrição infantil. Realmente acredito que a nutrição muda vidas!

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