Quer que o seu filho coma bem? Então NÃO faça 5 coisas!

Quando se trata da alimentação de nossos filhos, todos queremos o melhor para eles e principalmente, que ele coma bem. No entanto, muitos pais podem cometer erros bem-intencionados que, a longo prazo, podem prejudicar a relação das crianças com a comida e até mesmo sua saúde.

Neste artigo, vamos explorar algumas práticas comuns que devem ser evitadas a todo custo se você deseja garantir que seu filho coma bem e desenvolva uma relação saudável com a comida.

É fundamental lembrar que cada criança é um indivíduo único, com suas próprias necessidades e preferências, e aprender a respeitar isso é crucial para promover escolhas alimentares saudáveis.

1. Não insista pra comer “só mais um pouquinho”

Um dos erros mais comuns que os pais cometem é tentar forçar seus filhos a comer mais do que desejam. A ideia de que uma criança deve comer uma quantidade específica de comida para ser saudável é equivocada. Cada criança tem suas próprias necessidades calóricas e sua capacidade de autorregular a ingestão de alimentos.

Portanto, é importante confiar na saciedade do seu filho. Se ele demonstrar que está satisfeito ou não quiser mais comer, respeite isso. Forçar a criança a comer mais pode resultar em uma desconexão entre a fome e a saciedade, o que pode levar a problemas futuros, como sobrepeso e obesidade.

Leia nosso artigo: Entenda a divisão de responsabilidade na alimentação

2. Não faça aviãozinho para distrair a criança

Às vezes, os pais recorrem a truques divertidos, como fazer aviãozinho com a colher ou usar a televisão para distrair a criança e fazê-la comer mais. Embora essas estratégias possam funcionar a curto prazo, elas não são saudáveis a longo prazo.

Usar distrações para fazer a criança comer pode atrapalhar seu desenvolvimento de habilidades alimentares e criar uma associação negativa com a comida. É importante que a criança esteja focada na refeição e em suas próprias sensações de fome e saciedade.

3. Não chantageie ou recompense com doces

Outro erro comum é usar doces ou outras recompensas para fazer a criança comer. Chantagear a criança com guloseimas pode criar uma relação prejudicial com os alimentos, associando-os a recompensas emocionais e não à nutrição. É essencial ensinar às crianças o valor nutricional dos alimentos e incentivá-las a fazer escolhas saudáveis, em vez de recorrer a chantagens ou recompensas.

4. Não persiga a criança com comida

Correr atrás da criança com um prato de comida na mão é outra prática que deve ser evitada. Isso pode criar ansiedade em torno das refeições e tornar a hora da comida uma experiência estressante. Em vez disso, ofereça comida de forma tranquila e permita que a criança decida quando e quanto comer.

5. Evite o uso de telas durante as refeições

A tecnologia tornou-se uma presença constante em nossas vidas, e muitos pais recorrem a dispositivos eletrônicos para manter as crianças ocupadas durante as refeições. No entanto, isso pode distrair a criança e impedir que ela preste atenção em sua própria fome e saciedade.

É importante limitar o uso de telas durante as refeições e criar um ambiente propício para que a criança se concentre na comida e em suas próprias sensações corporais.

Leia nosso artigo: Como retirar o uso de telas na hora de comer em 6 dicas

E quais são as consequências disso…

Cometer esses erros pode ter consequências sérias para a saúde e o bem-estar da criança. Além de aumentar o risco de sobrepeso e obesidade, essas práticas podem levar a questões emocionais relacionadas à comida, como ansiedade e culpa.

Também podem resultar na desconexão da fome e da saciedade, tornando difícil para a criança autorregular sua alimentação no futuro. Além disso, o uso de recompensas e chantagens pode criar aversão a certos tipos de alimentos, prejudicando ainda mais a variedade na dieta da criança.

Quando se trata da alimentação de nossos filhos, é importante lembrar que cada criança é única e tem suas próprias necessidades e preferências. Em vez de tentar impor nossa vontade sobre elas, devemos adotar uma abordagem baseada no respeito, na gentileza e na empatia. Isso não apenas promoverá uma relação saudável com a comida e fará com que ela coma bem, mas também contribuirá para o desenvolvimento de habilidades alimentares positivas.

Se você tiver dúvidas sobre como lidar com a recusa alimentar ou a seletividade alimentar de seu filho, considere utilizar recursos como o App Garfinho, que oferece orientações e informações sobre o comportamento alimentar das crianças.

Lembre-se de que, a longo prazo, a abordagem carinhosa e respeitosa é a chave para garantir uma alimentação saudável e positiva para seu filho. Baixe o App Garfinho e conte conosco nesse importante processo de educação alimentar, ele está disponível para Android e IOS.

Quer que seu filho coma bem e ainda tem dúvidas sobre o que falamos aqui? Deixe nos comentários!

Lílian Mendonca | Nutricionista Materno Infantil

Sou formada em Nutrição desde 2016 (CRN4 - 19101481) e especialista em Saúde do Adolescente desde 2017, onde descobri o amor pela nutrição materno infantil. Desde então, tenho me especializado todos os dias para realizar minha missão: termos gerações mais saudáveis e felizes ao se alimentar.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Aperte X para sair