Seu filho não quer comer? Veja como lidar com a recusa alimentar infantil [QUIZ]

Por mais difícil que possa ser, muitas crianças têm o “apetite pp” (considerando uma escala de pequeno, médio e grande) e comem muito menos do que imaginamos (ou alguma tabela sugere que comeriam). E crianças que são respeitadas quanto à sua fome e saciedade, comem apenas quando estão com fome, não porque é um horário imposto ou para agradar alguém. Para entender mais sobre esse assunto, leia as seções “Divisão de responsabilidade” e “Planejamento e rotina alimentar” no app Garfinho.

Como em tudo que envolve a alimentação infantil, respeitar o interesse da criança e seus sinais de fome e saciedade é fundamental. Um ambiente tranquilo e confortável, além do exemplo dado pelo cuidador, são fatores essenciais que estimulam a aceitação alimentar.

Todos esses itens (respeitar os sinais de interesse, fome e saciedade, brincar com os alimentos e pedir a participação da criança nos preparos) devem fazer parte da dinâmica alimentar, permitindo que a criança se sinta mais confortável, aberta e disposta a se alimentar de forma consciente.

Para a criança aceitar um alimento, ela precisa passar pelo que chamamos de “escada do comer”, onde, antes de tudo, ela precisa tolerar, se familiarizar, sentir, tocar, explorar, experimentar e, só depois, aceitar de fato comer – ou não. Para saber mais, não deixe de ler a seção “Como apresentar novos alimentos” no app Garfinho.

Para a criança aceitar um alimento, ela precisa passar pelo que chamamos de “escada do comer”, onde, antes de tudo, ela precisa tolerar, se familiarizar, sentir, tocar, explorar, experimentar e, só depois, aceitar de fato comer – ou não.

Continuar oferecendo, mas sem a pressão de que tenha que comer é uma estratégia fundamental nesse processo. As outras opções, além de serem desrespeitosas, podem intensificar a recusa em vez de estimular a aceitação alimentar. Para saber mais, não deixe de ler a seção “Como apresentar novos alimentos” no app Garfinho.

A presença da família, sentando e comendo juntos, de preferência os mesmos alimentos, enquanto conversam sobre diversos assuntos do dia a dia – e não só sobre o comer ou não da criança – é fundamental. Isso ajuda a criança a se sentir envolvida, a relaxar e a pensar positivamente na aceitação alimentar.

Em condições normais de saúde, rotina e níveis adequados de estresse, a criança tende a comer o quanto precisa – daquilo que lhe é ofertado e é familiar. Ao lidar com a recusa alimentar, é importante, antes de tudo, analisar as refeições ao longo dos dias e da semana e ajustar esses fatores para obter um melhor resultado e evolução da criança.

O comportamento dos cuidadores diante da recusa ou aceitação dos alimentos pode intensificar essas situações. Quanto maior a pressão, o desrespeito às necessidades da criança, as recompensas e outros comportamentos negativos, maiores as chances de a criança recusar os alimentos – inclusive os que ela gosta ou tem familiaridade. Para entender mais, confira nossa seção “Limites com amor”, “Como não surtar” e “Como apresentar novos alimentos” no app Garfinho.

Sim, é comum. Todas as crianças, após os 2 anos (algumas bem perto dos 2, outras mais próximas dos 3 anos), passarão por fases mais intensas de recusas alimentares. Isso pode ocorrer tanto com alimentos já conhecidos quanto com alimentos novos – comportamento conhecido como “neofobia alimentar”. Na grande maioria das vezes, os comportamentos e atitudes dos cuidadores determinam a intensidade e a duração dessas recusas. Para entender mais, confira nossa seção “Limites com amor”, “Como não surtar” e “Como apresentar novos alimentos” no app Garfinho.

Crianças gostam de participar, ajudar e se sentirem envolvidas nas atividades do dia a dia, inclusive na alimentação. Quanto mais envolvida ela estiver, mais fácil tende a ser o momento das refeições.