Já repararam que se a criança recusa alguns alimentos, ela já é taxada como seletiva? A seletividade alimentar caiu na boca do povo, mas a verdade é que o termo tem sido usado de forma equivocada. Por isso, é importante entender seu significado.
O que é seletividade alimentar infantil?
O termo “seletividade alimentar” é comumente usado para descrever a recusa de crianças em comer determinados alimentos. No entanto, a seletividade alimentar é um conceito mais amplo que engloba questões comportamentais, sensoriais, motores orais e clínicas.
É importante entender que a seletividade não é apenas uma questão de preferência, mas pode ser influenciada por fatores físicos e emocionais.
Características da seletividade alimentar
Quais são as causas da seletividade alimentar?
Uma das principais causas da seletividade alimentar é a falta de exposição a uma variedade de alimentos durante a fase de introdução alimentar. É importante que os bebês sejam apresentados a uma ampla variedade de sabores e texturas desde cedo para desenvolver um paladar mais diversificado. Os pais devem permitir que os bebês sejam autônomos na hora de comer, sem forçá-los a comer mais do que querem.
Além disso, é importante que os pais demonstrem uma alimentação saudável e variada em casa. Comer juntos como uma família e envolver as crianças na preparação das refeições pode ajudar a criar uma associação positiva com a comida.
Os pais devem evitar substituir alimentos recusados por opções mais palatáveis, como alimentos ultraprocessados. É importante que a criança entenda que não há uma alternativa sempre disponível.
Também é importante evitar pressionar, chantagear ou recompensar a criança por comer alimentos específicos. Isso pode levar a uma associação negativa com a comida e pode aumentar a recusa. Os pais devem tentar apresentar os alimentos recusados de maneira lúdica, em pequenas quantidades, junto com outros alimentos preferidos.
No entanto, é importante lembrar que as crianças podem estar indispostas ou sem fome em determinados momentos e, portanto, podem comer menos do que o normal.
É fundamental que os pais evitem rotular as crianças como seletivas. Isso pode levar a um sentimento de culpa e estresse para os pais, bem como a uma associação negativa com a comida para a criança.
A seletividade alimentar pode ser um desafio para a família, mas é importante lembrar que existem recursos disponíveis para ajudar a lidar com o problema. Além de buscar apoio profissional, tem o aplicativo Garfinho que fornece dicas e sugestões para lidar com a seletividade alimentar.
É importante lembrar que a seletividade alimentar pode ser influenciada por uma variedade de fatores e que a paciência e a persistência são fundamentais para ajudar as crianças a superar a recusa de alimentos.
Dicas práticas para lidar com a seletividade alimentar
- Faça uma introdução alimentar correta: dê autonomia ao bebê e varie os alimentos pra ampliar seu paladar (saiba mais no nosso app para bebês @blwbrasilapp)
- Ofereça, diariamente, alimentos nutritivos – e coma junto pra dar o exemplo
- Torne esses momentos mais leves e respeitosos pra uma associação positiva com as refeições
- Realize refeições em família o máximo que puder
- Envolva a criança na preparação dos alimentos
- Evite substituir alimentos recusados por ultraprocessados ou outros mais aceitos
- Não pressione, chantageie ou recompense a criança
- Evite distrações (tv, tablet ou celular) nas refeições
- Apresente alimentos recusados de forma lúdica, em pequenas quantidades, junto com aqueles preferidos
- Entenda que, em alguns momentos, a criança pode estar sem fome ou indisposta e, assim, comerá menos que de costume.
- Não rotule a criança!
A seletividade alimentar é um desafio pra família, mas saiba que vocês não precisam passar por isso sozinhos, nós estamos aqui!
Consulte o Guia Comportamental do app Garfinho, disponível para Android e IOS. Lá, você vai encontrar o guia “Crianças super seletivas”, que traz dicas e sugestões para te ajudar a lidar com a seletividade ou a recusa de alimentos.
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