Descubra como pequenas mudanças na rotina e disciplina ajudaram minha filha a melhorar nas notas escolares sem castigos físicos. Inspire-se com essa jornada!
Com o fim das aulas, uma mistura de sentimentos tomou conta de mim. Lembrei dos meus tempos de escola, das festinhas de despedida com os colegas. Mas o que quero compartilhar hoje é algo que me deixou apreensiva por meses: as notas da minha filha do meio.
Em setembro, comentei aqui sobre a tristeza que senti ao saber, pelas professoras, que ela não estava tão interessada nas aulas. Depois de uma conversa séria, entendi que era hora de agir. Com muito carinho, tratei do assunto, ajudei-a a lidar com o que a incomodava e, ao mesmo tempo, deixei claro a importância dos estudos.
Foi então que decidi aplicar um plano baseado na disciplina. E, para garantir que ela voltasse a focar nos estudos, tomei algumas medidas simples, mas firmes:
- Proibição temporária de distrações: Livrinhos e desenhos foram deixados de lado por um tempo. Eu sempre incentivei a leitura e a criatividade, mas, como isso estava prejudicando os deveres, precisei interromper até ver mudanças.
- Parceria com as professoras: Conversei com elas sobre as novas regras e pedi que me avisassem caso minha filha desobedecesse.
- Restrição de filmes e desenhos: Ela ficou afastada das sessões com os irmãos por um tempo. Foi difícil, mas é importante que nossos filhos entendam que atos têm consequências.
- Regras flexibilizadas com esforço: As limitações foram aliviadas gradualmente conforme as professoras sinalizaram progresso.
- Reconhecimento e celebração: Quando o boletim chegou, parabenizei minha filha pelas conquistas e encerrei as restrições.
Foram meses desafiadores para nós duas. Perguntava constantemente sobre a escola, e a adaptação dela à nova rotina foi difícil. Ver minha pequena abrir mão dos gibis que tanto ama e se afastar dos filmes infantis com os irmãos partiu meu coração.
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Disciplina não é castigo
Aqui em casa, não houve castigos físicos, nem ofensas, nem limitações injustas. A disciplina que aplicamos foi baseada no amor e na paciência, sempre com o objetivo de ensinar responsabilidade e foco. Disciplina não é sinônimo de punição: é uma forma de preparar nossos filhos para a vida, ensinando-os a lidar com desafios e a colher os frutos do esforço.
Como disse Aristóteles: “Nós somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um ato, mas um hábito.” Pequenas mudanças na rotina, aplicadas com firmeza e carinho, podem transformar a forma como as crianças encaram suas responsabilidades.
Dicas para outras mães
Se você também está passando por uma situação parecida, aqui estão algumas dicas que me ajudaram e podem ser úteis para você:
- Estabeleça rotinas claras: Ter horários definidos para estudar, brincar e descansar ajuda a criança a entender a importância de cada momento.
- Reforce o esforço, não só o resultado: Valorize o progresso e a dedicação, mesmo que as notas ainda não sejam perfeitas.
- Escute seus filhos: Às vezes, uma conversa sincera revela medos ou dificuldades que podemos ajudar a superar.
- Crie metas e recompensas simples: Algo como um passeio especial ou uma atividade divertida pode ser um ótimo incentivo.
O impacto a longo prazo
Essa experiência me mostrou que a disciplina não só ajudou minha filha a melhorar nos estudos, como também fortaleceu sua confiança. Hoje, ela entende que recomeçar é possível, que esforço traz resultados e que a tristeza pode ser superada.
Esse mesmo princípio já trouxe resultados em outras situações aqui em casa. Quando meu filho mais velho precisou se organizar para uma prova importante, montamos um cronograma de estudos e, com disciplina, ele conseguiu vencer suas dificuldades.
Ensinar disciplina exige paciência, mas os frutos são eternos. Somos as primeiras professoras dos nossos filhos, e cada lição de esforço e responsabilidade que ensinamos hoje moldará os adultos que eles serão amanhã.
A vida é uma escola, e nós, mães, podemos ser as melhores professoras. A disciplina nos ensina a recomeçar, a buscar soluções e a confiar no processo. E isso vale tanto para nossos filhos quanto para nós mesmas.
Imagem de capa: Canva
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