No mundo da maternidade, repleto de alegrias e desafios, há um aspecto que frequentemente une mães: a amamentação. No entanto, para mães de bebês com alergia à proteína do leite de vaca (APLV), esse caminho já complexo pode ser ainda mais desafiador e repletos de palpites sobre amamentação.
A jornada de amamentar um bebê com restrições alérgicas pode ser solitária e cheia de palpites sobre amamentação não solicitados, que podem minar a confiança de uma mãe dedicada. Neste artigo, exploramos alguns desses palpites que a Eloisa, mãe do Emanuel e bebê APLV, já recebeu e destacamos a importância de apoiar todas as escolhas de amamentação.
Os palpites sobre amamentação
“Que frescura não comer coisas com leite. Só um pouquinho não faz mal.” Quem já não ouviu essa frase repleta de desinformação? Para mães de bebês com APLV, a presença mesmo que mínima de leite pode desencadear reações alérgicas sérias no bebê, tornando essa orientação absolutamente errônea e perigosa.
“Eu já teria parado de amamentar. Dar fórmula é bem mais fácil.” Este é outro palpite comum que não leva em consideração as circunstâncias individuais de cada mãe e bebê. A decisão de amamentar ou usar fórmula é altamente pessoal e é importante lembrar que ambas as opções têm seus próprios desafios e benefícios.
“É só tomar leite sem lactose que resolve.” Infelizmente, a alergia à proteína do leite de vaca vai além da lactose. Ela envolve outras proteínas presentes no leite, o que significa que simplesmente optar por produtos sem lactose não é uma solução viável para mães que amamentam bebês com APLV.
A importância do apoio e respeito
A pressão social muitas vezes leva as mães a duvidarem de suas escolhas, especialmente quando se trata de amamentação. “Que bobeira levar sua comida para todo canto” é um comentário que subestima a dedicação e os sacrifícios que as mães de bebês com APLV fazem para garantir a saúde de seus filhos. O respeito por essas escolhas é fundamental.
“Parar de amamentar dá muito menos trabalho.” Nesse contexto, afirmar isso é minimizar os esforços e a determinação que as mães colocam na amamentação. Para as mães que enfrentam desafios adicionais devido à alergia à proteína do leite de vaca, essa afirmação não leva em consideração as razões pelas quais elas escolhem perseverar.
Como lidar com esses palpites da melhor forma
Eloisa compartilha sua própria jornada: “Foram muitos desafios para continuar amamentando nesses quase 12 meses e, por alguns momentos, a vontade era de desistir mesmo… mas eu sabia o quanto meu filho precisava e ainda precisa de mim e do leite materno.” Sua história ilustra a resiliência e o amor inabalável que muitas mães têm por seus filhos.
Apoio e empatia são essenciais!
A jornada da amamentação já é desafiadora por si só, e para mães de bebês com alergia à proteína do leite de vaca, ela pode ser ainda mais complexa. É crucial que as pessoas compreendam as nuances dessas circunstâncias e ofereçam apoio e empatia, em vez de palpites sobre amamentação não solicitados.
A amamentação é uma decisão individual e pessoal, e todas as mães merecem respeito por suas escolhas. Afinal, no coração da maternidade está o amor incondicional pelas crianças, independentemente de como elas são alimentadas.
Sabemos que o leite materno é o melhor alimento do mundo e que deve ser mantido em livre demanda até pelo menos os 2 anos do bebê, essa é a recomendação oficial do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Pediatria.
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