Como envolver a rede de apoio na introdução alimentar em 4 dicas (e lidar com as críticas)

Saiba como lidar com críticas e comentários da rede de apoio na introdução alimentar. Dicas e sugestões para trazer aqueles que você confia para o seu lado na jornada BLW.

Quem mais aí está enfrentando dificuldades para introduzir o BLW e lidar com as pessoas que estão completamente por fora do assunto? Acredite, você não está sozinho nessa! Uma das maiores barreiras ao começar a introdução alimentar BLW é convencer a rede de apoio, principalmente aqueles familiares que estão mais acostumados com métodos tradicionais de introdução alimentar. Mas calma, estamos aqui para ajudar!

Para superar esse desafio, é essencial contar com a compreensão e apoio daqueles que nos cercam. Vamos explorar algumas dicas e estratégias para lidar com críticas e envolver a família nesse momento tão importante para o desenvolvimento do bebê.

Como envolver a rede de apoio na introdução alimentar

O contato próximo com avós e outros familiares é fundamental para que compreendam e confiem no processo do BLW. Muitas vezes, eles podem expressar preocupações infundadas e tentem: 

  • Te convencer a não fazer BLW porque é diferente do que eles fizeram no passado
  • Te assustar falando que o bebê vai engasgar
  • Dizer que o bebê não vai comer o suficiente
  • Ou que ele não vai ter os nutrientes necessários para se desenvolver
  • Falar que BLW é modismo e que você não vai dar conta

Mas não desanime! Aqui estão algumas dicas para enfrentar esses desafios:

Tenha Empatia: Inicie conversas com calma e respeito, lembrando-se de que o BLW pode ser uma novidade para eles. Demonstre compreensão e esteja aberto para responder às dúvidas.

Ensine como Funciona: Mostre vídeos e recursos visuais, como os disponíveis no app BLW Brasil. Ajude-os a compreender os benefícios e a segurança por trás do BLW. Dê tempo para que se acostumem com a ideia.

Utilize o App BLW Brasil: Incentive-os a baixar o aplicativo para que possam aprender mais sobre o BLW e acompanhar a jornada junto com você. Isso pode enriquecer a experiência e aumentar a confiança na abordagem.

Ganhe Confiança: Mostre que o BLW não exclui completamente o uso da colher. Explicite que é possível oferecer alimentos amassados na colher, respeitando a autonomia do bebê. Conforme a família se familiariza, gradualmente introduza os alimentos em pedaços para que o bebê explore sozinho.

Tenha ao seu lado também um pediatra e uma nutricionista infantil que entendam, te apoiem e orientem da melhor forma sobre o BLW!

Leia nosso artigo: Rede de apoio e BLW – Como conversar em 3 dicas

Como conversar com sua rede de apoio na introdução alimentar

Sem a ajuda da rede de apoio na introdução alimentar pode ser desafiador, mas não é impossível. Ao enfrentar críticas, respire fundo e responda com calma. A empatia é a chave para uma comunicação saudável.

Antes mesmo de iniciar a introdução alimentar, compartilhe informações sobre o BLW. Mostre fontes confiáveis, vídeos de bebês se alimentando de maneira segura e destaque a importância dessa escolha para você.

Dê tempo para eles! Nem todos absorvem informações da mesma forma. Dê tempo para que a família se acostume com a ideia do BLW. Se os cuidadores se sentirem mais seguros, comece com alimentos amassados na colher e evolua gradualmente.

Lembre-se, a jornada do BLW é única para cada família. Com paciência, comunicação aberta e educação, é possível superar as críticas e envolver a família nesse momento especial de descobertas alimentares para o bebê.

Pra te ajudar neste desafio, veja a seção “Como lidar com a rede de apoio” no app BLW Brasil, baixe gratuitamente aqui

Conte-nos suas experiências com a rede de apoio na introdução alimentar, dicas e dúvidas nos comentários!

Danielle Andrade | Nutricionista Materno Infantil

Sou formada em Nutrição desde 2011 (CRN3 - 34430) e sou especialista em nutrição materno infantil e comportamento alimentar desde 2015. Meu atendimento tem foco na disciplina positiva com respeito e empatia, quero mostrar aos cuidadores a importância de se entender o “porquê a criança não come”, indo além do alimento ou quantidade em questão.

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