Você sente culpa na maternidade? 3 lembretes que toda mãe precisa ler

Um texto acolhedor sobre culpa na maternidade e três lembretes para mães que às vezes esquecem o quanto estão fazendo um bom trabalho.

Olá, queridas leitoras! Faz um tempinho que não nos falamos, não é? Espero que estejam todas com saúde e focadas em suas metas!

Mudanças — sejam elas positivas ou negativas — fazem parte da vida. Mas a verdade é que nem sempre é fácil se adaptar, especialmente quando as coisas não acontecem como esperávamos.

Nesse meio-tempo, os filhos crescem. Aos poucos, vão se desprendendo da gente. E quando percebemos que aquele tempo em que éramos o centro do universo deles está ficando para trás… dói um pouco.

Vejo meus filhos crescendo e, ao mesmo tempo em que sinto saudade da fase em que eram bebês, me sinto profundamente orgulhosa por presenciar o desenvolvimento deles.

E foi justamente pensando nesse turbilhão de sentimentos que decidi compartilhar com vocês três lições essenciais para lidar melhor com essa fase — e, principalmente, com a culpa na maternidade, que tantas de nós carregamos.

Lembretes para quando sentir culpa na maternidade

Culpa na maternidade: você é uma ótima mãe mesmo cometendo erros

1. Reconhecer que eles também estão mudando

Assim como nós, nossos filhos também passam por inseguranças e dificuldades durante as transições da vida. Se aceitarmos que nossos bebezinhos vão deixar de ser tão dependentes e seguirão seus próprios caminhos, será mais fácil superar os obstáculos — sem tanto apego ao passado.

2. Acolher, mas respeitar as diferenças

Nossos filhos não são cópias exatas de nós. A vivência deles será diferente da nossa em muitos aspectos. E está tudo bem. O mais importante é a base que damos — os valores, o carinho, o apoio. Saber que podem contar conosco é o que realmente importa.

3. Sentir orgulho em vez de culpa

Ah, a culpa na maternidade… Como ela insiste em aparecer! Culpamo-nos por não sermos perfeitas, por não darmos conta de tudo, por não sermos “o suficiente”. Mas a verdade é que damos o nosso melhor — todos os dias!

É hora de mudar o foco. Em vez de nos cobrarmos tanto, que tal nos olharmos com mais gentileza e reconhecermos o bom trabalho que temos feito?

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É tão comum buscarmos nossos defeitos que deixamos de enxergar as qualidades. Às vezes, queremos tanto provar à sociedade que somos boas mães, que esquecemos de notar: para os nossos filhos, somos as melhores mães do mundo!

Eles nunca exigiram perfeição. Nem um pouco. Até porque, para eles, o conceito de “perfeição” é bem diferente do que o mundo espera.

Sabe aquele passeio simples no parque? Que você fez sem dinheiro para o lanche, mas explicou com carinho? Para você, pode ter parecido algo sem graça. Para o seu filho, foi um momento mágico — quase como ir à Disney!

Porque, no fim, o que importa para uma criança é estar com quem ama. Não é o presente caro, mas o vínculo. O carinho. A presença.

Se seus filhos ainda não disseram isso com todas as letras, observe os gestos. Eles estão aí, todos os dias. E, por eles, você pode ter certeza de uma coisa:

Você está fazendo um ótimo trabalho.

Que 2025 seja um ano leve e bonito para todas nós. Que a gente consiga enxergar com mais clareza as mulheres incríveis e as mães maravilhosas que somos!


Se tem uma coisa que toda mãe precisa lembrar é: você não está sozinha. A culpa na maternidade é comum, mas não define quem você é. Cada gesto de cuidado, cada tentativa, cada erro e acerto fazem parte de uma jornada real, cheia de amor. Que possamos acolher a nós mesmas com o mesmo carinho que damos aos nossos filhos, sempre.

Imagem de capa: Canva

Luzia Souza

Luzia Souza é uma escritora baiana, que tem contos publicados em mais de quarenta antologias e três revistas literárias. Ama ler, ver séries e como desenhista autodidata tem ilustrações publicadas nas revistas digitais Mar de Lá e Arte do Multiverso. Tem três filhos que ama profundamente! Recentemente publicou seu primeiro livro solo! Costuma sonhar acordada, e ainda está aprendendo a lidar com as próprias falhas enquanto vai construindo o seu próprio caminho de tijolos amarelos.

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